jeudi 21 juin 2007

"poema" sem graça

Eu queria viver poeticamente
Onde o mínimo significasse o máximo...
Mas não!
Eu oscilo
Vou de extremo a extremo
Buscando o auge.
Mas...
Que auge?
Tem horas que o auge é ser careta
Tem horas que o auge é ser brilhante
Tem horas que o auge é não ser
nada
O auge...
De fato o auge é constante em minha vida.
O auge da dúvida,
Da insegurança,
Da incerteza.
Auge da carência e da solidão
Mas é tão deprimente falar de solidão...
E é derrotante assumir depressão
É vergonhoso tirar a casca
Mostrar a cara
Mostrar pra ninguém
Mostrar pra mim mesma
Esse é o maior medo
Medo de ser o que é
De reconhecer no espelho o reflexo da verdade
E da vaidade
Da virtude ou da maldade
Medo do que vão pensar
Ou do que eu vou pensar que os outros vão pensar?
Medo de descobrir, assumir
De autenticar, de transparecer
Medo de realmente ser
Medo de poeticamente
Poder viver...

AC.

3 commentaires:

Andréa Cristina a dit…

triste esse "poema"
lamentável....
(auto-crítica)

Uma tal de Camila... a dit…
Ce commentaire a été supprimé par l'auteur.
Uma tal de Camila... a dit…

adorei. me identifiquei bastante. De quem é a autoria?