jeudi 21 juin 2007

"poema" sem graça

Eu queria viver poeticamente
Onde o mínimo significasse o máximo...
Mas não!
Eu oscilo
Vou de extremo a extremo
Buscando o auge.
Mas...
Que auge?
Tem horas que o auge é ser careta
Tem horas que o auge é ser brilhante
Tem horas que o auge é não ser
nada
O auge...
De fato o auge é constante em minha vida.
O auge da dúvida,
Da insegurança,
Da incerteza.
Auge da carência e da solidão
Mas é tão deprimente falar de solidão...
E é derrotante assumir depressão
É vergonhoso tirar a casca
Mostrar a cara
Mostrar pra ninguém
Mostrar pra mim mesma
Esse é o maior medo
Medo de ser o que é
De reconhecer no espelho o reflexo da verdade
E da vaidade
Da virtude ou da maldade
Medo do que vão pensar
Ou do que eu vou pensar que os outros vão pensar?
Medo de descobrir, assumir
De autenticar, de transparecer
Medo de realmente ser
Medo de poeticamente
Poder viver...

AC.

mercredi 13 juin 2007

Nascimento do Amor

Depois de tanto tempo encontrei um motivo sublime pra escrever
Se trata de uma das coisas mais mágicas da vida
Ela chega sem a gente ver, sentir e nos pega assim desprevenidos.
Quando a gente vê ele já nasceu...
Chega tomando conta de tudo
Muda as cores da vida, tudo fica mais bonito.
Tudo vira música
Ai ai...
Só pode ser o amor!
Eu não estou desfrutando de uma história pessoal mas vivendo um pouco da história de duas pessoas que eu amo e sei que vai dar certo.
O que se precisa para ser feliz assim?
Talvez um pouco de sorte e merecimento também
Sorte pra encontrar a pessoa certa e merecimento de que essa pessoa tenha a perfeita sintonia com você.
Eu não sei explicar, só sei que quando acontece é sublime...
É um momento X da vida, daqueles que se pudesse ser registrado, congelado, guardado à sete chaves, seria o escolhido dentre tantos já vividos...
Eu espero que o momento dos meus amigos seja eterno
E espero ansiosamente pelo meu...
Que chegue logo...
Andréa